Junta de Freguesia de Minde
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As Origens

A albergaria de Minde

Nos recuados tempos da fundação da monarquia a região montanhosa denominada Maciço Calcário Estremenho era certamente o que, nos tempos atuais, se poderia chamar um maravilhoso e genuíno parque natural.

Poderiam considerar-se como povoados demarcantes de toda essa vasta área, então praticamente despovoada, as vilas de Alcobaça, Aljubarrota, Porto de Mós, Ourém, Torres Novas e Alcanede que balizavam um perímetro de mais de 120 quilómetros, e entre elas a espessura dos matos ou o escalvado dos fraguedos onde o chão minguava, intercalados com a exuberância dos bosques que preenchiam as pregas e os covões de terra funda, quais oásis disseminados pelo imenso manto verde do corpo da serrania.

Era preciso que esta enorme cadeia rochosa, a servir de barreira às ligações entre o norte e o sul, o litoral e o interior, se tornasse mais fácil de transpor por quem, se viesse a meter pelas suas brenhas.

Foi o reconhecimento dessa necessidade que levou o rei D. Afonso Henriques a decretar a criação de albergarias em lugares estratégicos do maciço com vista a darem poiso e apoio aos transeuntes nos trajetos viáveis indicados pela conjugação de vales e portelas. Daí a fundação da albergaria de Minde, por carta régia desse mesmo rei, datada de 20 de Janeiro de 1165 no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

Esta carta que, com alguma lógica , se pode considerar a certidão de nascimento de Minde como povoação, confere-lhe, portanto, existência institucional desde os primeiros anos da monarquia.

in Martins, Abílio Madeira, “A herança de Dom David”. Folheto Edições e Design, 15-17.

A integração no concelho de Alcanena

O início da sua história como povoação documentalmente referenciada remonta a 1165, um quarto de século após a independência de Portugal, com um decreto do rei D. Afonso Henriques a instituir uma albergaria para apoio aos transeuntes na travessia das serras envolventes, hoje denominadas por Maciço Calcário Estremenho.

O mesmo D. Afonso Henriques concedia isenção de impostos a D. David e mais catorze casais que aqui habitavam, a fim de manterem uma albergaria que desse abrigo aos viandantes. Este privilégio, confirmado ao longo dos séculos por nada menos que vinte e três cartas reais, durou até cerca de 1820, e constitui o elemento mais duradoiro na história local.

Tendo pertencido inicialmente ao concelho de Porto de Mós, por extinção deste em 1892, passou a integrar o concelho de Torres Novas. Em 1914 é criado o concelho de Alcanena e Minde passa a estar integrado no mesmo.

Localização geográfica

Ribatejo norte

Minde (ou Ninhou na linguagem Minderica) é uma freguesia portuguesa do concelho de Alcanena, com 21,15 km² de área e 3 293 habitantes (Censos 2011). A densidade populacional é de 155,7 hab/km². Da freguesia de Minde fazem parte as aldeias do Covão do Coelho e do Vale Alto. Está estrategicamente próxima das localidades de Fátima, Batalha e Alcobaça.

A vila de Minde possui uma língua própria, designada de Minderico, reconhecida internacionalmente pelo SIL International como língua individual, autónoma e viva.

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Atividades Económicas

Um passado ligado à terra

Foi esta uma região de forte atividade agrícola no passado. A pastorícia tinha grande relevância na vida de algumas famílias. Mais de uma dezena de rebanhos eram pastoreados nos campos da nossa região, quer em terrenos privados quer nos baldios.

Graças à riqueza florestal da região, com maior incidência no pinheiro bravo, o sector das madeiras já foi um ramo de actividade explorado intensamente, a modernização do setor impôs-se para que continuasse em actividade, não com a expressão de outros tempos mas leva ainda os seus produtos para alguns países da Europa.

A disponibilidade das matérias primas na freguesia, deram igualmente origem a uma intensa atividade em redor da extração e utilização da pedra, cabouqueiros, canteiros e calceteiros eram profissões comuns na freguesia.

A grande indústria da tecelagem

Desde o início do século XX os habitantes desta vila mantiveram como principais fontes de riqueza a agricultura e a acabada de chegar indústria têxtil. Esta segunda foi caracterizada, principalmente na 1ª metade do século, pela fabricação de mantas, as famosas Açorianas, e respectiva venda em grande parte do país por feirantes Mindericos.

Na segunda metade do século a indústria têxtil minderica desenvolveu-se ao nível tecnológico na fabricação de malhas e fiação, o que lhe permitiu crescer tanto a nível populacional como na sua própria riqueza. Minde atingiu o seu pico produtivo no final da década de 80 do século XX.
Mais recentemente, em consequência da abertura dos mercados imposta pela OMC, a indústria têxtil tem vindo a perder dimensão ano após ano.

No entanto, mantém-se ainda uma grande dependência da vila nessa actividade. Hoje encontramos também em toda a freguesia uma diversidade de atividades ligadas aos setores secundário e terciário, nos quais se destacam as atividades de transportes de mercadorias, corte e transformação de rocha (calcário e mármore).

As mais belas Mantas de Portugal…

Foi em ligação à atividade de produção e venda de mantas de terra em terra pelos frades ou por quaisquer outros indivíduos ligados à lã, à cardação, à tecelagem, ou à venda destes artefactos que surgiu o “calão minderico” ou “piação de charales”, que consiste em não mais do que “agarrar” em elementos vocabulares do português da região e deslocá-los dos seus significados comuns, no propósito de criar uma língua secreta que permitisse a autodefesa do grupo.

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Fax: +351 249 840 807

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